Dados da operadora Claro vazados por ASOR Hack Team

Um grupo de hackers ligados aos ideais do coletivo Anonymous divulgou nesta semana informações sobre o corpo diretivo da operadora Claro e bases de dados do Instituto Claro como forma de protesto contra a intenção de limitar as franquias de dados. Outras operadoras como a TIM já sofreram invasões em 2016, assim como a ANATEL que também tem sido alvo de ataques similares da ação batizada como #OpOperadoras.

Entre os dados da diretoria da Claro é possível localizar informações sobre o familiares, números de CPF, data de nascimento, telefones e endereços de pelo menos cinco diretores.

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Os dados ainda estão disponíveis em repositórios do Ghostbin e do Mega File Upload, além de um vídeo no Youtube explicando as motivações do ataque.  Abaixo um trecho do texto publicado na página do grupo no Facebook:

“A Internet hoje é uma necessidade e não um luxo mas querem voltar a transformar ela acessível a poucos novamente. Embora sua expansão necessite melhorar vários atores econômicos antes esquecidos fazem parte dela com uma maior popularização da Internet Banda Larga e com o acesso através da rede móvel. Ela é uma ferramenta necessária, inclusiva e a cada dia faz mais parte do dia-a-dia das pessoas.

Limitar o acesso à internet é um retrocesso enorme, especialmente quando temos em mente que a web é uma poderosa ferramenta de acesso à informação. A ONU declarou que a rede mundial de computadores é algo essencial para o exercício da democracia, essa medida pode até mesmo ser considerada uma censura dos meios de comunicação.

Exigimos que as operadoras Vivo, Oi, Claro, TIM e NET sejam impedidas de comercializar novos planos com previsão de bloqueio à conexão após fim da franquia do 3G e da internet fixa.”

Maiores informações sobre o caso disponíveis na página do Facebook do grupo ASOR Hack Team.

Fontes consultadas: Tecmundo / ASOR Hack Team

Imagens: ASOR Hack Team

Texto: Roberto Henrique – Analista de Seg. da Informação – ABCTec